sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pastor Silas Malafaia lança abaixo-assinado próprio contra a PL 122 e quer um milhão de assinaturas em sete dias

O pastor Silas Malafaia lançou um abaixo-assinado contra o PL 122, a lei anti-homofobia. O objetivo é coletar um milhão de assinaturas até o dia 1º de junho, quando acontecerá um manifesto pacífico em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, às 15h. O abaixo-assinado será protocolado no Senado. Clique aqui e assine agora mesmo o [...]
pl 122 2006 182x180 Pastor Silas Malafaia lança abaixo assinado próprio contra a PL 122 e quer um milhão de assinaturas em sete diasO pastor Silas Malafaia lançou um abaixo-assinado contra o PL 122, a lei anti-homofobia. O objetivo é coletar um milhão de assinaturas até o dia 1º de junho, quando acontecerá um manifesto pacífico em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, às 15h. O abaixo-assinado será protocolado no Senado.
Clique aqui e assine agora mesmo o abaixo-assinado eletronicamente. Basta preencher os campos NomeE-mail e Cidade. Em seguida será enviado para o e-mail cadastrado uma mensagem com um link de confirmação.
Você também pode reforçar essa campanha caso vá à manifestação em Brasília no dia 1º de junho ou conheça alguém que participará. Basta imprimir este abaixo-assinado e recolher assinaturas entre pessoas que rejeitam o PL 122. No local da manifestação, haverá uma mesa identificada ao lado do trio elétrico para recolher seu abaixo-assinado. Clique aqui e imprima.
Corrigido de AVEC

Cantora secular Pitty afirma que o Pastor Silas Malafaia deveria ser preso por crimes contra a humanidade

Em entrevista para o portal UOL a cantora Pitty falou sobre diversos assuntos, como seu novo trabalho, sexualidade, política e se mostrou irritada com a ligação da religião com a política, além de afirmar que o Pastor Silas Malafaia e o deputado Jair Bolsonaro deveriam ser presos por crimes contra a humanidade.
Pitty, agnóstica assumida, também se mostrou indignada com a proibição do kit gay feito pela Presidente Dilma Rousseff, “me sinto no século passado. Política não tem que ter vínculo com religião, somos um país laico, não há o menor sentindo envolver religião em uma discussão como essa”. Para a cantora o Brasil é um país atrasado e arcaico em questões sobre homossexualidade.
Quando perguntada sobre a posição do deputado Jair Bolsonaro e do Pastor Silas Malafaia sobre o homossexualismo a cantora foi enfática: “Esses caras deveriam ser depostos dos seus cargos e julgados por crimes contra a humanidade. Preconceito é crime!”, Pitty se mostrou a favor da criminalização da homofobia: “Ainda não criminalizaram a homofobia, mas eu considero um crime”, mas ponderou: “Gostaria mesmo é que essa lei não precisasse existir, queria que as pessoas tomassem consciência por si só.”
A roqueira também comemorou o reconhecimento da união gay pelo STF, além de afirmar que não deveria haver qualquer ligação entre a políticos e religião: “Vivemos em um país laico e não acho certo poder eleger um candidato que representa uma doutrina. [...] Eu acho que uma coisa que prega o respeito e o amor ao próximo não pode, ao mesmo tempo, pregar o preconceito e o racismo. Por isso religião e política não podem andar lado a lado”, acredita a cantora que afirma ter tentado seguir algumas religiões, mas “todas as vezes que tentei seguir me deparei com os dogmas e não consigo seguir em frente”.
Fonte: Gospel+

sábado, 14 de maio de 2011

Magno Malta teve a transmissão de seu discurso interrompido na TV Senado


Magno Malta teve a transmissão de seu discurso interrompido na TV Senado
Na manhã desta quinta-feira, 12, o Senador Magno Malta estava discursando sobre o Projeto de Lei 122/2006 que define crimes de preconceito contra homossexuais quando teve seu discurso cortado pela TV Senado que transmitia a sessão dos senadores que examinava o projeto. O sinal foi cortado tanto para quem assistia pela TV como também na Internet.
O PL foi desarquivado em fevereiro pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) que se tornou a relatora do projeto e durante a sessão de hoje pediu para que os senadores que são contra que se manifestassem para que ela tentasse entendê-los.
No trecho que foi transmitido o senador Magno Malta falava que o texto referido é já é errado em seu nascedouro “porque o homofóbico quer matar, que destruir, quer enforcar”.
“O projeto de Iara Bernardes arrumava cadeia para todo mundo. Criminalizava a sociedade como um todo. Você era obrigado a gostar e querer o que ela escreveu no texto dela. Uma série de inconstitucionalidades”, diz Magno Malta.
Ele pede uma audiência pública para ouvir a sociedade para saber o que os cidadãos brasileiros pensam sobre isso. Também pede que organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e também entidades religiosas como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se manifestem sobre isso.
No meio desse discurso a TV Senado saiu do ar e muitas pessoas começaram a reclamar e acusar os diretores de promoverem uma ditadura em favor dos homossexuais. Minutos depois o Senador Marcelo Crivella esclareceu que o debate continuou ao vivo pela TV Senado na Internet, no canal digital e pela Rádio Senado.
No final da sessão os Senadores aprovaram o adiamento do debate e os trechos do que foi discutido hoje podem ser vistos na página de notícias do site do Senado: www.senado.gov.br.
Fonte Gospel Prime!

MANIFESTO DO PASTOR DANIEL SAMPAIO CONTRA A PL 122!

A MÁSCARA ESTÁ CAINDO!

terça-feira, 10 de maio de 2011

O PRIMEIRO CASAMENTO GAY, COMO DEUS ESTARÁ VENDO TUDO ISSO?

Por Evandro Fadel, estadao.com.br, Atualizado: 9/5/2011 17:24
Casal homossexual registra união estável em Curitiba

CURITIBA - O casal de homossexuais Toni Reis, 43 anos, e David Harrad, 53 anos, registrou nesta segunda-feira, 9, no início da tarde, o contrato de união estável no 6º Tabelionato de Curitiba. Pelo novo entendimento dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada, a união entre pessoas do mesmo sexo passa a ser reconhecida como entidade familiar. 'Agora somos uma família com todos os direitos', comemorou Reis, que é presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

Segundo ele, foi a primeira união registrada após a votação da última quinta-feira. Logo depois, em outro cartório de Curitiba, duas mulheres - Daiana Bruneto e Léa Ribas - também assinaram documento idêntico. 'Ganhamos essa batalha, mas não ganhamos a guerra completa, ganhar a guerra completa seria a igualdade de direitos, a discriminação e a não homofobia', afirmou Reis. Ele disse ter entendido a recusa de alguns cartórios em registrar a união, pois alegavam que precisaria aguardar a publicação da decisão do STF. 'Eles estavam inseguros, não sabiam como fazer', ponderou.

O casal chegou ao cartório de braços dados, caminhando pela calçada de uma das ruas bem movimentadas de Curitiba, ambos com cravos vermelhos na lapela do paletó e cobertos por um guarda-chuva com as cores do arco-íris. 'Estamos muito felizes, embora nervosos e ansiosos', disse Reis, que é professor. O próximo passo por eles traçado é entregar o documento da união estável na Vara da Infância e Juventude, onde têm pedido de adoção de um casal de crianças desde 2005. 'Somos uma família, não a tradicional, mas uma família', acentuou Reis.

Os dois conheceram-se na Inglaterra, onde nasceu Harrad, que hoje trabalha como tradutor. Após o britânico ter se divorciado da mulher, ambos vieram ao Brasil e vivem juntos há 21 anos. De acordo com o tabelião substituto Elton Jorge Targa, que assinou o registro de união estável, não há mudança substancial em relação aos documentos de união homoafetiva que já eram realizados. 'Estamos em um estado democrático de direito e temos que atender à sociedade como um todo', afirmou.

Após a assinatura do documento, que lhes custou R$ 89,30 pela tabela vigente no Paraná, Reis e Harrad foram até a entrada do edifício onde fica o tabelionato para, diante de pedestres, selarem o ato com um beijo. Não houve nenhum protesto de quem passava pela rua e algumas pessoas aproveitaram para tirar fotos. Reis disse que o evento seria comemorado apenas com um chope em um tradicional local em que normalmente se encontram. 'A festa ficará para daqui a quatro anos, quando faremos bodas de prata', afirmou.

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

CONFIRA AÍ A LISTA DOS 10 INIMIGOS DOS HOMOAFETIVOS!

Uma das mais conhecidas revistas gays do país divulga anualmente uma lista onde acusa diversas personalidades de serem inimigos públicos do gays. O ranking é criado através da votação de 10 ativistas gays do Brasil. Nesse, assim como na última edição, a maioria dos listados são evangélicos.

Segundo a lista criada pela revista gay “Lado A“, o ranking consiste nas “10 pessoas que mais se destacaram na mídia por destratar homossexuais e por barrar ações que elevem a igualdade de direitos da comunidade gay, ou ainda, que agiram com homofobia em suas palavras ou ações”. A publicação também afirma que os listados são “responsáveis por disseminar o preconceito, a ignorância, e colaborar para que a violência e discriminação contra a comunidade homossexual se perpetue no país”. São seis evangélicos indicados: pastor Silas Malafaia, senador Magno Malta, deputado federal Eduardo Cunha, vereador Carlos Apolinário, deputado estadual Édino Fonseca e o blogueiro Júlio Severo.

Para a publicação “a quantidade de políticos evangélicos mostra claramente que o entrave dos direitos homossexuais nasce de uma fonte única: o discurso intolerante, muitas vezes apoiado por um livro sagrado para seus seguidores”, afirmou a revista que não quis dizer a palavra Bíblia.
Evangélicos inimigos públicos dos gays

Segundo a “Lado A”, o Pastor Silas Malafaia, que foi eleito o segundo maior inimigo público dos gays no Brasil (mantendo a posição de 2010), possui um discurso que “pode ser identificado em diversos outros homofóbicos, inclusive em criminosos que cometeram assassinato de homossexuais”. Já o Senador Magno Malta, que no ano passado foi eleito o inimigo público dos gays número um, ficou em quinto lugar devido a sua luta contra a PLC 122.

Já o deputado e radialista carioca Eduardo Cunha ficou em sexto lugar devido a seu projeto de lei contra a heterofobia e por ser crítico ao Kit Gay do MEC. A revista ainda afirmou que Eduardo faria parte dos deputados que defendem que “(…) ofender homossexuais é um direito garantido pela liberdade de expressão e de culto, quando usado argumentos religiosos”. O vereador assembleiano Carlos Apolinário entrou na lista em sétimo lugar, entre outras coisas, por ser contra a distribuição de gel lubrificante na Parada Gay e por ter feito um projeto para que o evento seja retirado da av. Paulista, assim como a Marcha para Jesus foi, porém não teve sucesso.

O Pastor Edino Fonseca, deputado estadual pelo Rio de Janeiro, ficou em nono lugar entre os inimigos públicos dos gays por ter criado um projeto de lei, não aprovado, que visava auxiliar homossexuais que quisessem se tornar heterossexuais. Já Julio Severo, blogueiro evangélico e ativista pró-família, caiu cinco posições e foi listado em décimo lugar no ranking devido a suas idéias, publicações e crenças.

Em comparação com o ranking de 2010, deixaram de estar na lista os políticos ligados a Igreja Universal Walter Brito Neto e Marcelo Crivella, o Bispo Robson Rodovalho da Igreja Sara Nossa Terra e a psicóloga Rosângela Justino.
Ranking completo de maiores inimigos públicos dos gays 2011

1. Deputado Jair Bolsonaro
2. Pastor Silas Malafaia
3. Jonathan Laudo Rodrigues – jovem que agrediu homossexuais em São Paulo
4. Ministro Nelson Jobim
5. Senador Magno Malta
6. Deputado Federal Eduardo Cunha
7. Vereador Carlos Apolinário
8. Governador Beto Richa
9. Deputado Edino Fonseca
10. Blogueiro Júlio Severo

Fonte: Gospel+